sábado, agosto 05, 2006

"Espingardas de Teresa Carrar" de Brecht 2004



As Armas





No
teu silêncio há um grito de protesto e ninguém sabe.

Há uma espingarda no teu rosto e ninguém sabe.

As armas estão por dentro do teu braço e ninguém sabe.

Ninguém sabe que tens punhais de vento nos teus dedos.


Nem mesmo os que te seguem passo a passo.

Nem mesmo os que procuram os teus segredos.

Ninguém sabe que já não tens fantasmas no pensamento.

Mas Armas.

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